O serviço do Crédito Solidário, oferecido pela Prefeitura de Belém para apoiar os pequenos empreendedores, acaba de receber um novo sistema desenvolvido pela Companhia de Tecnologia da Informação de Belém (Cinbesa), que promove a integração com o sistema do Banco do Brasil.
É por meio desse banco federal, que a Prefeitura libera os financiamentos aos munícipes e também recebe o pagamento das parcelas. O novo sistema foi apresentado nesta quinta-feira, 30, pela equipe da Cinbesa à direção do Banco do Povo de Belém, responsável pela operacionalização do microcrédito.
“A novidade amplia o acompanhamento do Banco do Povo sobre as operações realizadas e possibilita a geração de relatórios de gerenciamento, que possibilitam maior eficiência na administração do microcrédito”, informa a coordenadora-geral do órgão, Georgina Galvão.
Melhoria tecnológica
O novo sistema foi apresentado na sede do Banco do Povo pelo time de desenvolvimento da Cinbesa, representado pelo gerente de Sustentação de Sistemas, Roberto Souza, a Coordenadora (PO), Marina Luiza, e o Desenvolvedor (DEV), Daniel Fonseca, que atuaram no desenvolvimento da integração.
Na oportunidade, mais um serviço foi encomendado pelo Banco do Povo à Cinbesa, a fim de melhorar ainda mais o sistema do microcrédito para o atendimento ao público: “Já encomendamos para a Cinbesa o desenvolvimento de um módulo (aplicativo) para que, no futuro, os tomadores do crédito possam ver as informações sobre o andamento do contrato e a geração do próprio boleto”, acrescenta Georgina.
O desenvolvimento do sistema Crédito Solidário é uma ação da Prefeitura de Belém, que integra o programa: Belém Cidade Inteligente, que a partir da transformação digital realizada pela Cinbesa, promove mais políticas públicas a todos cidadãos, e que também, visa proporcionar celeridade e agilidade para favorecer as microempreendedoras que acessam a linha de crédito do Banco do Povo, alavancando a geração de renda e movimentando a economia do município”, destaca o presidente Cinbesa, Antônio Paracampo.
Crédito
Na atual gestão municipal, já foram realizadas 440 operações que somam R$1,3 milhão em crédito liberado, beneficiando 428 cidadãos de vários bairros e distritos de Belém.
O Crédito Solidário é uma política de apoio a pequenos empreendedores, que geralmente não possuem acesso a crédito em bancos comerciais. O programa concede crédito de até R$ 5 mil para pessoas físicas e de até R$ 10 mil para pessoas jurídicas, que pode ser aplicado em capital de giro (aquisição de mercadorias) ou capital fixo (compra de equipamentos e melhorias no espaço). O financiamento pode ser pago em até 24 parcelas, com carência e com juros que variam de 0,01% (juro zero) a 1,5%.
A titular do Banco do Povo recorda que o Crédito Solidário foi criado na primeira gestão do prefeito Edmilson Rodrigues, no ano de 1998, junto com a criação do Fundo Ver-o-Sol (nome fantasia Banco do Povo de Belém). Porém, no início do atual mandato, após 16 anos, a gestão encontrou essa política “desmontada” e sem operacionalização.
“O sistema anteriormente usado para realizar o microcrédito era terceirizado e estava suspenso. Nós optamos por fortalecer a Cinbesa e desenvolver um sistema próprio”, esclarece a gestora. Em fevereiro de 2022 foi possível retomar a realização do Crédito Solidário.
Mapa da Felicidade
A Cinbesa também desenvolveu para o Banco do Povo, no início deste ano, o Mapa da Felicidade, uma ferramenta digital de transparência sobre a realização do Crédito Solidário e também do programa de qualificação profissional Donas de Si. O mapa possibilita que qualquer pessoa acompanhe a evolução dessas políticas públicas, assim como permite localizar a quantidade de pessoas atendidas nos bairros e distritos da capital paraense. Confira aqui.
O Donas de Si, que é o maior programa municipal de qualificação da Região Metropolitana, já atingiu a marca de 2.364 pessoas concluintes de cursos.