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Banco do Povo contabiliza R$ 850 mil em créditos liberados em 2022

• Atualizado há 1 ano ago

    O Banco do Povo, da Prefeitura de Belém, chega ao final do segundo ano da atual gestão do prefeito Edmilson Rodrigues com R$ 854.225 liberados em operações do crédito solidário (até 6 de dezembro deste ano) para apoiar 290 pequenos empreendedores.

    Entre o público beneficiado estão feirantes, ambulantes, pescadores, cabeleireiros, manicures, confeiteiras e outros trabalhadores autônomos.

    Ângela, Rosane, Josyvane e Maria do Carmo, de Outeiro, também receberam o crédito (Fotos: Ascom Banco).

    Eles receberam valores que variam até R$ 5 mil para pessoa física e até R$ 10 mil para pessoa jurídica, com pagamento parcelado em 12 vezes, faixas de juros de zero (0,1%) a 1,5% e carência para começar a pagar.  

    Dentre as pessoas beneficiadas, 191 foram mulheres, que somaram R$ 566.900 em crédito recebido, e 99 homens, que receberam R$ 317.350.

    A pescadora e ribeirinha do Furo das Marinhas, em Mosqueiro, Mauriceli Foro da Silva, de 24 anos, mãe de dois filhos e beneficiária do Auxílio Brasil, recebeu R$ 3.500 de crédito solidário com juro zero para fazer reparos e comprar um motor para a canoa e reformar 15 matapis (armadilhas de camarão). “Está me ajudando bastante”, comemorou.

    Coordenadora do Banco, Georgina Galvão, entregou o cheque simbólico à pescadora Mauriceli, junto com agente Gilvan Cleber.

    Oportunidade – Os donos de pequenos negócios de Belém voltaram a contar com o crédito solidário do Banco do Povo em fevereiro de 2022. A ação criada originalmente por Edmilson Rodrigues nos anos 1990, foi descontinuada pelas gestões seguintes. Inicialmente, a Prefeitura atendeu a ilha de Outeiro diante da crise causada pela interdição da ponte de acesso ao continente. O programa priorizou também o distrito de Mosqueiro, este ano. 

    Em março, por determinação do prefeito, foi instituída a faixa de “juro zero” (0,01%), pela Portaria 01/2022, para atender pessoas oriundas de programas assistenciais de complementação de renda das administrações municipal (como o Bora Belém), estadual ou federal; egressos do Sistema Penal e seus dependentes; e mulheres em situação de risco social. 

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